sexta-feira, 7 de outubro de 2011

07 de outubro

Meu relógio biológico anda meio doido.
Não sei se é por causa dos remédios, mas comecei acordando as 9 da manhã, depois passei pras 10 e hoje acabei acordando às 11... ninguém merece!!!
Daí resolvi me dar uma super-suga...
Sabem aquela feirinha que eu falei com vocês que era doida pra conhecer, lá pelos lados da Praça de Espanha?
Então, é aquela mesma que depois eu descobri que não tem nada de muito interessante, so aquelas coisas de carregação.
Pois é... hoje eu decidi descobrir o que tem além da feirinha.
É verdade que a feira fica a uns 3 km daqui de casa, mais ou menos, mas eu queria ver o que eu ainda não tinha visto.
Acordei atacada de curiosidade.
E fui subindo o morro... subindo, subindo, subindo... e não chegava a porra de lugar nenhum...
Teve suas utilidades, porque descobri outras duas entradas para a estação do metro de São Sebastião que, apesar de ter passado 400.000 vezes no lugar eu nunca tinha visto.
Mas continuemos subindo o morro... e nada aparecendo... paci~encia tem limite, né?
Então... quando eu cheguei numa placa dizendo "Alvalade" pensei: deu merda... vou voltar... eu fiquei na dúvida na hora se era o tal de Alcochete, que fica do outro lado da ponte 25 de abril... tava fora do prumo, mesmo...
Pior de tudo é que não tinha como atravessar a rua - que parecia uma via expressa - e descer pelo outro lado, para "conhecer" o merda nenhuma que tinha do lado de lá.
Descobri tipo uma tesourinha daquelas que têm no trânsito de Brasília, desci por ela e cheguei a uma Lisboa que eu não tinha visto ainda, com terrenos baldios, cheios de mato e lixo... engraçado... e tão perto de Sete Rios e do El Corte Inglés.
Pois bem... fui andando... sempre mirando a cúpula de um prédio que tem em 7 Rios (um que parece um cone e que a Nery detestou e que eu amei) e fazendo a volta até sair na Antonio Augusto de Aguiar de Novo.
Merda de passeio... hahahahahaha... programa de índio... mas não bastava... eu queria comer de novo a sandes da Companhia das Sandes... mas pra isto eu precisava de ir lá na rua Augusta que, nestas alturas, ficava dois quilômetros depois da casa do caralho.
Pensei: não vou a pé nem fodendo... peguei o metro numa daquelas entradas novas da estação de São Sebastião e aí descobri outra coisa: tem centro comercial lá também... não é só o El Corte Inglés... muito legal aquilo.
Ah! Eu tava, também, aguada para comer o pão de uma padaria que eu tinha visto lá na Augusta e pensei em matar dois coelhos com "uma caixa d'água só" (viu, Fabiana Fontanella?) .
Desci na Restauradores e fiquei me achando o máximo porque consegui sair exatamente onde eu queria, do lado da calçada que eu queria... pô! tô ficando foda, mesmo... minhoca da terra!!!
Daí pra frente, aquele percurso que vocês já conhecem... passa pelo Rossio, pega a Augusta, vai na padaria primeiro, para depois poder sentar sossegada na Companhia das Sandes e comer aquele pão naquela baguete que faz tremer os cílios das minhas trompas de falópio!
Comprei meu pão. Fiquei meio decepcionada, porque aquele cheio de frutinhas que eu tinha namorado no outro dia parecia que era meio queimado... mas ainda não comi. Vou comer no lanche da tarde (muito embora já sejam 17 horas aqui).
Depois, comi meu sanduíche e um salame de chocolate (que é tipo uma palha italiana, só que enrolado num rolo e cortado como se fosse salame, mas grosso).
Encomendei mais uma sandes de frango, para garantir o jantar e saí andando calmamente para a estação do metro da Restauradores.
Peguei o metro, desci no Parque, marquei minha consulta de retorno com o médico que eu descobri que se chama Margalho Carrilho (que trocadilho filho da puta que dá isto!) e vim embora pra casa.
Sem confiança de que minhas pernas iam me obedecer mais tarde, passei no namoradinho de Nery e comprei duas "colas" zero e vim embora pra casa.
Agora eu tava acabando de ler o livro do Diego Armario, chamado A Segunda Virgindade - o poder sexual da mulher madura.
Quando eu acabei de ler levantei para botar o livro na estante da sala e saí andando igual um pinguim... lembrei de vovó Cenyra... puta merda! Este Diego Armario tá falando em poder sexual da mulher madura e eu na luta para conseguir andar direito.
Sou uma besta, mesmo!

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