quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22 de setembro

Já estou em casa, em Lisboa.
Estou bem e a Licéa é super-cuidadosa comigo.
Chegar em casa me fez bem, muito embora eu continue com um pouco daquela ressaca que a maldita síndrome dá na gente: dor nas costas, nas articulações, dor de cabeça e um aperto no peito.
Tenho fé em que isto vá passar muito depressa.
Não se preocupem: estou bem.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 de setembro

Não passei muito bem hoje em Paris e resolvi voltar para Lisboa. Lugar de gente doente é em casa.
Insisti com a Licéa para que continuasse a viagem sem mim, mas ela não quis, o que para mim foi uma pena e uma culpa a mais.
Mas... seja tudo como Deus quiser.
Volto pra casa em Lisboa e depois vejo o que faço.
Quem se dispõe a ficar tanto tempo longe de sua casa original está sujeito a este tipo de coisas e agradeço a Deus por isto só ter acontecido comigo seis meses depois de eu ter chegado aqui e tão perto da hora da minha volta ao Brasil.
É isto!
É uma pena... mas é isto!

domingo, 18 de setembro de 2011

Minha programação para os próximos dias

Vou hoje, de novo, para Paris.
Fico lá uns três dias, depois vou para Roma e, finalmente, para Veneza, onde pego o navio para fazer o cruzeiro pela Grécia, Turquia e Croácia.
Chego de volta do cruzeiro, no dia 07 de outubro, em Veneza. De lá a Milão e Paris, chegando por volta da meia noite.
Durmo em Paris e no dia 08 de outubro pego o trem de volta para Lisboa.
Confesso que gostaria imensamente de estar voltando para o Brasil. Estou cada dia mais melancólica e com saudade de casa.
Vou tentar aproveitar tudo e ver se esqueço isto.
Afinal, o dia da minha volta para casa já está bem próximo: 18 de novembro.
Faltam, portanto, apenas dois meses para iniciar a viagem de volta.
Tenho falado constantemente com o Diego, com Nery e com os amigos do Phoenix, que são outros irmãos para mim.
Rachid também continua um fofo. Mesmo que não tenha como conversar comigo pelo chat do facebook me manda pelo menos um e-mail por dia. Ele agora está em Agadir e a conexão não é lá muito fácil.
Tô indo... caminhando... decidi que vou voltar a tomar remédio hoje, antes que a coisa fique pior.

LICÉA E JEITINHO BRASILEIRO

Já disse algumas vezes aqui que não tive sorte com o humor da maior parte dos portugueses.
Estou ficando convencida de que EU sou a antipática.
Licéa conseguiu a façanha de tomar quatro táxis e conversar com os motoristas todos os percursos. É preciso que se diga que, primeiro, ela perguntou o preço da corrida, coisa que eles detestam, sem tomar NENHUMA patada.
Não bastasse, ela consegue mexer em todos os produtos expostos nas lojas, sem receber nenhuma má-resposta, mesmo que não compre nada, no final.
Acho que preciso tomar umas aulas de fair play com minha convidada...

17 de setembro - O Mico dos Micos

Hoje fomos na feira da ladra e cometi, no meu entendimento, o maior dos micos portugueses...
Andamos, andamos, andamos, como sempre...
De repente eu vejo uma barraca com jóias antigas e grito em alto e bom som: Licéa, vem ver que maravilha! Olha só os broches!!!
O dono da barraca, um coroa assim da minha idade, me disse muito gentilmente que eu não devia usar aquela palavra em Portugal.
Perguntei se era alguma coisa feia, ele disse que não. Perguntei se era palavrão, ele disse que não. E ato contínuo me informou que significava CHUPADINHA.
Saí andando de fininho, com a mão na cara... pensando... interesseiro... não é feio, não, né?
De repente eu percebo que Licéa tinha ficado para trás, na maior prosa com o homem... voltei devagarinho... ela veio descendo e perguntando o que era broche. Diz ela que não tinha entendido na primeira vez que o cara explicou e que depois tinha entendido ele dizer que era ENSOPADINHA.
tsc... tsc...
preciso comentar?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

14 de setembro

Destino hoje: Sintra.
Mas Sinta direitinho, não aquela que fomos com a Nery, que teimou que o comboio só saía de Sete Rios e nos perdemos em Meleças.
Saímos direitinho do Rossio (viu, Nery, sua asna, do Rossio???) e fomos direto para Sintra.
Da estação a pé, olhando as esculturas. Licéa encontrou uma que a pessoa cansou de fazer e parou no meio do caminho (viu, Nery??? como suas amigas têm sensibilidade artística?).
Andamos pra kct no centro de Sintra e depois fomos do Palácio da Pena, que é sempre um espetáculo maravilhoso de se ver.
Claro que comemos uma sandes lá porque já tava na hora do almoço. Ah! E fomos de "hoponhopoff" e não com um doido daquele que fomos daquela vez que Nery, eu e Simone fomos juntas.
Voltamos lindas para a estação e viemos para Lisboa.
Uma paradinha básica , descendo do Rossio até o Terreiro do Paço, para ver aquela beleza e depois pra casa.
Macarrãozinho alho e óleo pra encher o bucho. Uma dor do cacete nas pernas e nas costas. Amanhã é Chiado.
Lata de lixo fotógrafa

Putz! Deu merda! A máquina virou

Aí veio um estrangeiro enxerido e pediu para tirar a foto

Muro do Castelo da Pena fotógrafo

Feia

Medonha (ahuehuahuehuaheuhauheua)

13 de setembro

Hoje fomos no Parque das Nações, visitar uma pessoa secreta que eu não digo nem se me torturarem com bambu debaixo da unha... hahahahahahaha
Claro que este encontro secreto não tem fotos, mas tem algumas da Licéa lá, antes de nosso encontrador secreto chegar.
As fotos não vão ser muitas porque a burra da Licéa não trouxe o cabo para descarregar a máquina dela e a jumenta júnior da Laurinha não prestou para dar esta assessoria para sua mãe velhinha.
Ficamos o dia inteiro na rua e chegamos em casa o dia já estava começando a querer escurecer.
Tô às vésperas de uma crise de coluna... ser velho e gordo é uma merda... a gente fica sujeito a este tipo de coisas.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

12 de setembro

Chegada da Licéa hoje.
Eu tava ansiosa... já tava começando a deprimir, pra dizer a verdade.
Ela chegou no aeroporto às 12:31 horas e eu aqui esperando.
Conversei com a Nery no Canadá (eu já tinha ligado pra ela às 4 da matina, horário de lá... hahahahahahahaha).
Pensei que tinham prendido ela lá na aduana.
Mas não tinham... quando deu mais ou menos lá pelas 3 horas da tarde, eu já tava com calos nos cotovelos de tanto ficar pendurada na varanda, vi que um táxi tinha errado o caminho e ia fazer a volta... Pensei: só pode ser a sem noção da Licéa.
Daí preparei a máquina e documentei tudinho.
Fiz de sem educação e fiquei aqui em cima, porque eu tinha baixado no 4shared o hino nacional brasileiro pra tocar quando ela chegasse. Quando ela entrou na porta, toquei e filmei. Vou tentar postar o filminho no youtube, porque aqui é muito difícil.
Saímos um pouquinho no El Corte Inglés para tomar café da tarde... antes porém minha cuma ligou pra cá pra saber se a perdida tinha chegad.
Na volta, resolvemos jantar lá na Restauradores.
Fomos a pé e Licéa aguentou bem, mesmo com o saltinho que ela não larga.
Depois do jantar, metro pra voltar... ainda bem que não passamos por dentro do parque. Logo na saída do metro, um bêbado chega a cara bem berto dela e fala: isto é que é cona boa... e repete a mesma coisa... ela foi montando pra cima de mim... claro, sem saber o que é cona (xoxota, em bom português, para quem não sabe)... fomos andando e dando gargalhada, ela ainda meio assustadas e agora chegamos em casa.
Não tenho a foto do bêbado elogiando o equipamento da minha amiga, mas tenho outras pra mostrar.
Ah! Vou fazer um post depois sobre alguns ecos do Marrocos que ficaram para narrar, mas isto fica pra depois.
Tô feliz com a chegada da Li aqui.

Tsc... tsc... táxi errado... até o motorista é sem noção

Agora o táxi no caminho certo

Descendo

Pagando o careca

Praça Eduardo VII

Também

Nós de bracinho

sábado, 10 de setembro de 2011

Ainda 09 de setembro

Fiquei umas 7 horas na rodoviária de Algeciras... fiz de tudo para o tempo passar depressa. Depois que a gente tá na estrada quer chegar logo "em casa".
Falei com Diego pelo skype e com minha mãe pelo msn.
Tomei banho de paninho (hahahahahahaha... ruim demais!).
Depois que acabei de falar com a minha mãe fui lá embaixo fumar. Depois subi para comprar água.
Adivinhem o que aconteceu?
Claro que eu perdi meu computador... fiquei doidinha da silva, desci correndo e uma senhora que estava com duas crianças me disse que um rapaz da empresa Baleárias tinha encontrado e guardado.
Fui lá e peguei.
Aí lembrei que tinha esquecido minha água lá em cima... Puta que o pariu!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk..,. sou muito lerda, mesmo.
Bom... 8:45 da noite... ônibus saindo e eu nem errei o lugar de pegar o ônibus.
Eu tinha de fazer baldeação em Sevilha, às 23:45 para chegar em Lisboa. Dá umas três horas de viagem.
O barulho do ônibus parecia aquele motorzinho de dentista e o motorista dirigia como se estivesse, realmente, usando o motor (ióoooooo... ióoooooo...)
Puta merda!
Não vai dar tempo de chegar... eu não sabia que eles esperavam.
Daí quando cheguei na estação do Prado, em Sevilha o ônibus tava lá, bonitinho, esperando.
De início, um motorista nó cego que não sabia nem olhar a passagem direito, mas, tudo bem! Tranquilo... entrei, sentei... o ônibus saiu e parou em outra estação...
Caraaaaaaaaaaaaaaalhoooooooooooooo!!!!
Que monte de gente pra entrar!!! Nem acreditei quando vi aquilo, porque tinha ouvido uma conversa entre os dois motoristas e entendido que estávamos de "overbooking", porque tinha entrado um cego com um cão-guia.
Fiquei na minha... tô vendo a movimentação lá na frente... pensei: vai dar merda!
De repente o cara chama: quem é Mônica Pinto?
Só podia ser eu, né?
Disse que eu tinha de retirar minhas maletas porque minha passagem era para o dia 10!
Puta que o pariu!
Mas eu tinha trocado a passagem.
Ele nem perguntou, nem quis ver minha passagem... já foi me mandando descer, com aquela conhecida cortesia e urbanidade portuguesa.
Filho da puta!
Eu disse que não ia descer... pensei: nem fodendo!
E ele: vai sim...
Num vou!
E vai!
Até que enfim o inteligente resolveu olhar minha passagem e viu que eu tinha remarcado.
Daí ele se ajoelhou aos meus pés e me pediu perdão...
hahahahahahahaha... brincadeira... ele cagou solenemente para mim! nem me deu confiança... e continuou naquela tarefa inglória de botar no ônibus mais gente do que ele comportava.
Naquela altura eu já tava com uma fome do caralho, porque não tinha dado tempo de comer no Prado.
Peguei as "galletas" de Zahra e matei a minha fome com goles daquela água quase esquecida junto com o computador.
Benditos biscoitos!
Uma hora depois que a gente saiu de Sevilha o pessoal disse que ia fazer uma parada de meia hora... desci, mijei... fumei... num comi nada, com o estômago quentinho dos biscoitos da Zahra.
Quando entramos dentro do ônibus para retomar o caminho vejo uma loureba perguntando pro motorista se ele falava inglês.
Pensei: deu merda de novo!
E num é que tinha dado?
Alguém pegou o dinheiro da loureba dentro da carteira. claro que ela desceu e deixou a carteira dentro do ônibus, né?
O motorista tomou providências enérgicas: andou até o fundo do ônibus e anunciou - Vou deixar avisado que há ladrões aqui!
ahuehuahuehauheuhauehua
gente! não dá pra acreditar
ainda bem que cheguei em Lisboa às 5 e meia da manhã e agora tô em casa.

09 de setembro


Acordei muito cedo hoje. Dormi chorando. Achei que fosse dar um vexame.
Saímos muito mais cedo do que o previsto e3 me assustei, mais uma vez, de ver como aqueles meninos comem sopa pela manhã.
Aliás, são quase três horas da tarde – horário de Espanha – e ainda não tomei café da manhã.
O calor do Marrocos fez com que eu, muitas vezes, almoçasse só salada... será esta a solução para a minha gordura?
Bem... depois do café saímos para Tanger... Tânger é muito  mais perto de Arsilah do que eu pensava. Chegamos rapidinho.
A eficiência em pessoa chamada Rachid parou na entrada do porto para comprar a minha passagem e, por incrível que pareça, ao ihnvés de embarcar às 11 da manhã (horário do Marrocos), consegui embarcar com a promessa de sair de lá às 10 da manhã. Promessa não cumprida. Saímos com quase meia hora de atraso.
A viagem foi tranqüila e as passagens nas aduanas de Marrocos e Espanha idem. Desta vez ninguém me mandou abrir a mala, muito embora eu tenha conseguido trazer as galletasque a mãe do Rachid  me deu de presente na casa dela. Muito gostosas, por sinal.
A entrada no ferry foi tão rápida que nem deu tempo de chorar. Eu me  lembro apenas do Rachid me abraçando e dizendo gosto muito de você, tia. E foi isto... aparentemente não doeu nada.
De Tarifa peguei o ônibus para Algeciras e em Algeciras já consegui trocar minha passagem – que era para amanhã – para hoje.
Tudo tranqüilo. Apenas tenho de ficar aqui até às 8 e 45 da noite para pegar o ônibus.
Vou comer agora, com licença... já estou com fome.

08 de setembro

Saímos de Marrakesh no horário de costume, 9 da manhã, e jpa estava um calor do kct.
De Marrakesh até Assilah, minha última parada antes de tomar o ferry de volta, tem mais ou menos 700 km. A sorte é que é uma autopista (não sei o nome equivalente em português, talvez uma via expressa) e a velocidade no maior do tempo é de 120 km/h.
O Rachid não perde a calma. Vem cantando e dançando a maior parte do tempo... e rindo, claro!
Vira e mexe me pergunta, em bom português: tudo bom? Tudo ótimo? Satisfeito?
Antes de chegarmos a Asilah paramos duas vezes, uma delas para beber água e descansar e outra para tentar almoçar, mas o pessoal demorou tanto para atender a gente que desistimos.
Acabamos vindo almoçar em Asilah mesmo.
Depois do almoço, o Rachid encontrou o apartamento de um amigo dele, que aluga por dia e vamos passar a noite aqui. Fica dentro da Medina... uma gracinha... tirei até umas fotos para vocês verem.
Vai ser minha última noite no Marrocos. Não preciso dizer que desde ontem tá me dando um glut no pescoço e meus olhos se enchem de lágrimas o tempo todo. Fico despistando porque o Rachid fica muito apertado quando me vê chorando. Acho que ele não está acostumado com este lado brasileiro.
Well... to aqui no apartamento escrevendo o que será meu último post marroquino.
Já colocamos legenda (genérica, claro... eu sabia que a preguiça ia bater na hora de legendar as fotos) nas fotos e agora Rachid saiu com Jamal para comprar água para nós.
Tô aqui, curiosamente sem a sensação de que o sonho acabou. Parece que está apenas começando... e fico me perguntando como é que Deus inventa de juntar duas pessoas tão diferentes numa experiência tão linda como esta. Coisas Dele, mesmo!
Amanhã pelas nove vamos embora para Tânger e de lá pego o ferry para tentar resolver o problema da passagem. Daí, então, já estarei sozinha de novo. Vamos ver no que dá... não percam o próximo post, que eu espero que seja de depois de amanhã e de Lisboa.






07 de setembro

Café da manhã e saída às 9.
Msarrakesh – 43° nesta hora.
Fomos ver as cascatas de Ouzoud, que ficam a 180 km daqui.
Maravilhosas!!! Nem tem palavras pra descrever aquilo lá. As fotos mostram... mas, pra variar, uma escadaria do caralho... tadinho do Rachid, acho que ele deve estar arrependido de ter arranjado uma tia tão baleada.
Mas como sempre ele foi super gentil e parava em quase todos os lances de escadas para eu poder descansar e só depois prosseguíamos subindo.
Ficamos em Ouzoud até umas 3 horas da tarde e voltamos para Marrakesh.
Acreditem se quiserem: a temperatura, às 5 e meia da tarde, estava 50°. Nunca pensei que fosse viver para ver uma temperatura tão alta assim.
Fiquei no hotel. Ele foi para a casa de uns amigos.
Outra meia dúzia de nós cegos do pessoal do hotel, mas tudo resolvido com o meu mau francês.
Amanhã vamos para Arzilah, minha última parada antes de tomar o ferry em Tânger, de volta para Algeciras. De lá para Sevilha e Lisboa.
Acabei de descobrir que comprei a minha passagem para o dia errado. Estou meio em pânico, mas no fundo tenho confiança de que tudo vai se resolver bem.














06 de setembro

Hoje de manhã fomos visitar a kasbah de Ait Benadoud.
Pra mim, a mais linda do Marrocos.
Não sei porque, adoro aqui...
Claro que as subidas de escadas e rampas para mim são cada vez mais difíceis, mas ainda assim valeu o cansaço.
As fotos falam por elas mesmas.
De lá seguimos – sempre parando – para Marrakesh.
No caminho visitamos lugares lindos, como a estrada das kasbah, porque tem um monte de construções como estas... algumas em ruínas, outras inteiras, mas todas lindas e com a cara do Marrocos.
Chegamos em Marrakesh, Rachid me alojou no hotel e demos um tempinho para refrescar.
Não vou falar do hotel de Marrakesh... lindo!!!! Maravilhoso! Mas uma bosta! Acho que este foi o dia na minha vida em que tive a mais perfeita sensação de abandono. Não no sentido de estar abandonada por alguém, mas no sentido de se sentir absolutamente só. Ninguém aqui fala espanhol. É só francês ou árabe e eu  não falo nenhum dos dois idiomas. Senti que se eu morresse aqui não seria mais do que um evento sanitário. Engraçado isto... ruim esta sensação de não-pertencer e não importar. Já começo a sentir profundas saudades de casa.
O chuveiro estava com problema e a descarga também. Antes de sair o Rachid, sempre muito atencioso, deixou avisado e pediu para arrumar.
Fomos, então, para a praça de Marrakesh, com aquela passadinha básica no Cotovia, uma mesquita enorme que tem aqi.
A praça é, por si só, um evento. Cheia de gente, com encantadores de serpentes, adestradores de macacos, mulheres fazendo tatuagens nas mãos e um mercado enorme e movimentado.
No mercado eu quase me acabei de rir, porque precisava comprar uma bolsa de viagem, pois com o tajine que eu ganhei, minhas coisas não estavam cabendo na mala.
Achei uma que eu queria e o vendedor pediu 40 euros. Rachid ofereceu 25. Não teve negócio e ele continuou passeando tranquilamente.
Eu fiquei sem entender nada.
Na volta, passamos pela barraca de novo e o vendedor insistiu e meu sobrinho lindo resistiu. Fomos embora.
Quando já estávamos longe, o vendedor veio atrás gritando para vender pelo preço que o Rachid queria.
Fiquei rindo e imaginando se a Nery estivesse aqui o tanto que a gente teria rido. Mas ele tava tão bonitinho  passando direto, sem dar a menor pelota para o vendedor e o cara correndo atrás dele...
Tomamos um refri num terraço que tem por cima da praça, depois jantamos e ele me levou de volta para o hotel.
Quando ele foi embora e eu subi, verifiquei que as luzes do apartamento não acendiam.
Desci, busquei o cara com o meu péssimo francês e ele deu um soquinho naquele lugar onde coloca o cartão para fechar o circuito elétrico e o troço funcionou.
Tirei a roupa e me preparei para o banho, quando descobri que nada tinha sido consertado.
Botei o pijama por cima da pele. Desci puta da vida. Xingando em português, em espanhol e em inglês... hahahahahaha... ninguém entendia nada!!!
Puta que o pariu!
Que pessoal mais nó cego!
Aí arranjaram mal e mal e eu tomei banho.
Dormi feito um anjo.

Os palhacinhos

Muito fofo, este homem de azul

Camiño de kasbah talouet

Imitando a placa

kasbah Ait Benhadou

kasbah Ait Benhadou

kasbah Ait Benhadou

kasbah Ait Benhadou

kasbah Ait Benhadou

Fofo de bermuda

kasbah Ait Benhadou

Kasbah Talouet

Cutubia... Marrakesh

Refri em Marrakesh

Terraço na praça de Marrakesh