Ainda a viagem de volta

Gente, eu tinha esquecido de contar uma outra coisa da viagem de volta.
Como na ida, na Trenitália (que a gente apelidou de Genitália), pegamos uma cabine para quatro pessoas, porque não tinha para duas.
Saímos de Roma e só tinha a gente na cabine. Ficamos super-felizes.
Somos duas retardadas e não aprendemos nunca.
Daí a pouco chegam duas chinesas (a Nery acha que eram japonesas, mas o certo é só que eram orientais).
Orientais total e absolutamente amarfanhadas, com um cheiro de óleo de banana insuportável e sem falar quase nada de inglês (ou seja, muito pior do que a gente).
Fizemos um pacto com elas (pra não cair na esparrela das muçulmanas que ficaram dormindo nas camas de baixo e a gente sem ter onde sentar) e traçamos um meridiano de tordesilhas na cabine: um lado para cada nacionalidade (hahahahahahahahaha).
Olha, foi bom o pacto, porque elas praticamente só acordaram em Paris. A mais velha, que eu rotulei como mãe da outra, dormiu até o trem entrar em Bercy, toda enrolada. Pensei que ela era alguma contorcionista do Cirque Du Soleil...
Elas não saíram da cabine nem para mijar (e olha que a cabine não tinha banheiro). Escovar os dentes, então, nem pensar...
Nusfu, de novo!