quinta-feira, 19 de maio de 2011

18 de maio

Saímos cedinho de Florença, em direção a Nápoles. A gente ontem se perdeu, para variar, e andamos que nem umas cadelas, sem conseguir achar um táxim, mas acabamos chegando em "casa" (a pé, é claro). É engraçado o significado que vai adquirindo a palavra casa depois que a gente está longe da nossa verdadeira por muito tempo. Casa passa a ser qualquer lugar onde a gente consiga lavar as calcinhas e as meias.
Curioso que, desde Paris, estamos nos referindo a Lisboa como nossa "casa verdadeira". É lá que estão nossas coisas e de uma certa maneira estamos ansiosas para voltar lá.
De Florença para Napoles, de trem, é pertinho e a gente passa por Roma.
Viagem boa, mas carregadas feito dois burros de carga. Tô cansada de carregar peso! Aki é raro alguém se oferecer para carregar pra gente ou, até mesmo, para colocar as malas pesadas nos maleiros altos do trem. Mas não tem importância: Cuma e eu nos juntamos e temos conseguido equacionar bem o problema.
A estação de trem de Nápoles é muito legal e grande (que nem a de Florença, só que a de Nápoles parece mais nova). Um palácio se comparada com Bercy (Paris).
Chegamos aqui por volta da hora do almoço e nosso primeiro choque foi o hotel que fica num muquifo muito esquisito. Diz Nery que é um hotel para se ficar pendurado. Tudo é pequeno, inclusive e principalmente o box do chuveiro que não deve ter mais de 50 x 50 cm.
A cidade me chocou um pouco, porque tem lixo espalhado por todo canto, parecendo um favelão. Nem todos os prédios antigos são preservados e parece que em virtude da poluição do ar eles ficam meio pretos de fuligem.
Meio feio para quem tá chegando de Florença.
Saímos a pé do hotel até a Piazza dei Municipio, que é onde se pega o ônibus de turismo (não conhecíamos nada daqui, nem tínhamos nada planejado para ontem).
Gente, é sem noção o número de camelôs africanos espalhados pelo meio da rua, numa distância que deve dar, no mínimo, uns 3 km. Mas é muito, mas muito, mas muiiiiiiiiiiiiiito camelô, mesmo. Todo mundo vendendo produtos de grife, daqueles que  nossas amigas usam aí no Brasil. Tem "de um tudo", de todas as marcas mais famosas.
Demos uns passeiozinhos de ônibus de turismo. É legal. Depois  viemos pro hotel, porque amanhã vamos pra Pompéia.
Bagagens aumentando...

Napoles e uma infinitesimal fração dos camelôs

Hop on-hop of, mas nós só hop on


De repente fez frio


O impressionante Vesúvio



2 comentários:

  1. Que tanta bagagem é essa pelo amor de Deus?!

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  2. hahahahahahahahahaha
    Marcelo, fomos obrigadas a fazer umas comprinhas em Paris e em Florença.
    Daí FOMOS OBRIGADAS a comprar malas em Paris
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    coisas de mulheres...

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