domingo, 12 de junho de 2011

11 de junho

Saímos ainda mais cedo de Boulmane Dades, para dar tempo de ir às gargantas do Dodra, um rio.
Só o caminho já dá um álbum de fotos, porque tem várias kasbah, que são fortalezas de adobe utilizadas para proteger o pessoal do ataque de outras tribos nômades.
Cada oásis de encher os olhos!!!
Mas nunca vi nada igual às Garganta do Dodra... impressionante!!! O terreno é jurássico e o rio foi cavando seu leito, com uma força tal que criou um cânion de uma altura ... sei lá... de uns 100 metros. Eu filmei também e vou ver se consigo postar o filme.
A gente vai sentindo a aproximação do deserto. É muito incrível isto!
Lá pelas 14:00 horas chegamos no hotel em Erfoud (da mesma rede daquele que eu disse que é impressionante – Xaluca). Tivemos um tempinho para almoçar e depois pegamos uma excursão para o campo de dunas de Merzouga.
Foi assim: primeiro fomos de 4X4 até as dunas. Lá conhecemos um acampamento de nômades e tomamos o costumeiro “te a La menta”, que é um chá verde com hortelã.
Depois fomos na direção de outra tenda grandes e, antes de chegar uns bons quilômetros, um grupo (eu, inclusive) pegou os dromedários para acabar de chegar nas tendas, enquanto o pessoal que não quis ir foi nas 4X4.
Não sei o que dizer da experiência de andar de dromedário. É muito legal.
Mas ainda mais legal e amedrontador é a sensação de estar no meio do deserto... aquela amplidão dá um aperto no coração... não sei se é porque eu estava sozinha, queria ficar caladinha... só olhando.
Tá... daí saímos em caravana nos dromedários até umas dunas onde paramos para olhar a paisagem. Ficamos lá uns 40 minutos e depois retomamos a marcha até chegar à tenda grande, onde o pessoal nos esperava para jantar.
Muito bonitinho!!! Tem gente que passa a noite no deserto. Daí vcs acreditam que até privada tem armada lá na tenda? Privada ocidental, tá?
Comemos o de sempre (hahahahahahahahahaha... significa uma sopa, tajine de frango, frutas e água – claro que eu não comi frutas).
Depois do jantar os bereberes começaram a tocar para nós. O som do “tan-tan” do deserto é muito... sei não... não sei explicar.
Antes de ir embora, eles nos mostraram as constelações e disseram que não estava muito bom de ver porque a lua estava muito clara.
Na volta para o hotel encontramos uma raposa do deserto e um ouriço.
Quando chegamos no hotel, fui convidada para morar no Marrocos, mais uma vez.




























El jefe: Ibrahim

2 comentários:

  1. Mônica e Nery,que maravilha de lugar!!!
    Vcs estão lindas de árabes
    Bjs
    Telma

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  2. Telma, isto aqui é lindo demais... graças a vc!

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