quinta-feira, 9 de junho de 2011

08 de junho


Acordamos em Rabat (isto dá uma cacofonia feia, né? Parece enrabar!). Logo de cara nos apresentaram o Youssef que seria nosso guia durante toda a manhã.
Começamos conhecendo o castelo do rei do Marrocos, Mohamed VI... apenas um dos cem castelos que a família real tem no Marrocos. Só se pode conhecê-lo pelo lado de fora e no castelo a gente pode fotografar os guardinhas, inclusive aqueles da guarda pessoal do rei (os de branco).
Achei o pessoal do exército meio esquisito, assim meio sem postura militar. Enquanto conhecíamos um dos lados do castelo, passou um pelotão de paraquedistas e eles brincaram dizendo que iam cobrar um euro por foto.
A gente vê que o povo aqui é muito pobre. Ficamos sabendo que o salário mínimo aqui é de cerca de 140 euros (menos do que no Brasil, que já é uma miséria). As gorjetas, no Marrocos, não são apenas uma forma de agradecimento, mas também uma maneira de redistribuição de renda, feita pelo público externo (e soubemos que interno também).
As pessoas são sorridentes e educadas e aparentam realmente se importar conosco, tentando saber coisas sobre o nosso país e falar em um idioma que nós entendamos. Não é raro sair uma parte da conversa em árabe (o Salam maleikum – não sei se á assim que escreve – inicial), depois passar para o francês (pelo menos o bon jour), no meio rolam algumas palavras em castelhano e quando efetivamente não entendemos até um inglezinho básico acaba saindo.
Nosso grupo é formado de pessoas de língua castelhana. Tem chilenos, argentinos, um casal de indianos que  mora no Brasil (mas não sei muito bem que língua falam... um pouco de português e inglês com certeza). Assim, ficamos sendo conhecidas como las chicas de Brasil.
Aurora, a guia, também fala português ou, pelo menos, um espanhol menos rápido do que o da Mariquita, que dá para entender muito bem.
Tem, também, a Sofia, casada com o Carlos, ambos argentinos, ela estudante de português e ficamos nos treinando mutuamente.
Bom... mas eu tava falando do palácio, né?
Depois de lá fomos para um bairro típico, chamado Kasbah (será que é assim que se escreve?), onde tomamos chá verde com menta. Uma delícia! E também comemos uns docinhos massa. O pessoal na Europa não é muito de coisas de sal para tomar com café. Aqui no Marrocos ainda não sabemos, mas o cara dos docinhos era muito legal e até colocou a bandeja dos doces dele pra gente tirar foto.
Saindo de lá passamos pelo jardim Andaluz e fomos ao Mausoléu do rei Mohamed V, onde também está enterrado o pai do rei atual. Muito luxuoso o negócio.
Fomos almoçar, capitaneados pelo Youssef, num restaurante típico, mas foi legal comer frango. O garçon (que aqui eles chamam de camareiro) ficou feliz em ver que gostamos de um molho picante/apimentado que eles têm aqui e foi lá buscar mais pra comermos.

Guarda do Palácio real marroquino

porta do palácio



tomando té de menta... olha os doces

Túmulo de Hassam II

Mesquita em Casablanca

Vista da janela do quarto do hotel em Marrakesh

Ap do hotel em Marrakesh

Um comentário:

  1. Vc falou que o salário no Brasil é uma "miséria" para não falar MERDA???
    MERDA foi o que os Ministros do STF fizeram por causa do SEM DEDO e SEM CÉREBRO!!!

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