Hoje chegamos em Las Palmas, de Gran Canárias. É uma das sete Ilhas do arquipélago e faz parte da Espanha. Interessante, porque só fica a 115 km da África (na direção do deserto do Sahara) e não tem transporte regular por mar. Disse a guia que para ir à África normalmente eles têm de tomar o avião para Madrid.
Peguei uma excursão.
A voz da guia me deu enxaqueca, andamos para caralho e não vi quase nada que valesse a pena. Tirei fotos e vou postar quando chegar em casa para vocês verem. Legal, mas prefiro Tenerife.
Mas alguma coisa que eu vi foi legal.
A cratera do vulcão Badana, por exemplo, enoooooooooooooooormmmmmmmmme, de dar medo... e a gente só subindo morro numa estrada que só cabia um carro e o motorista buzinando pra avisar quem tava subindo e a gente olhando lá pra baixo, pra dentro da cratera do vulcão... ai, agonia!
Fomos a Teror, onde tem uma igreja muito bonita, com a torre amarela, que se chama Igreja de Nossa Senhora dos Pinhos. Queria comprar alguma coisa daquela igreja para a minha madrinha, mas não deu, porque tava tudo muito zoneado na feirinha e era tudo correndo.
Passamos só numa loja que a guia indicou (claro!) e eles queriam vender perfume de estrelitzia (é assim mesmo que se chama aquela planta que parece bico de papagaio no Brasil?)... muito fedorento! Ou melhor... cheiroso demais... fiquei cheirando aquilo o dia inteiro.
De lá fomos para Arouca, onde vimos uma igreja muito bonita que, se não me engano, era de São João Batista.
Mas o que ficou, mesmo, da viagem, foi um cactus mexicano que a guia mostrou – e que eu não consegui fotografar, claro! – que lá se chama cadeira de sogra. Taí, gostei do nome do cacto!
De tarde conheci a Sonia, que também está viajando sozinha, como eu. Ela é do Mato Grosso do Sul e acabamos ficando numa conversa muito animada.
Tava escrevendo aqui agora e fiquei doida, pois não conseguia fazer a tomada carregar meu computador, mas agora tá tudo certo... acho que o plug dele tá batendo biela... mais uma coisa estragada... hahahahaha... até parece brincadeira!
Antes do jantar dei uma passadinha no cassino e joguei dez dólares naquelas maquininhas... ganhei catorze... sinal de que tenho de parar de jogar, antes que comece a perder.
Só que a macaquera aqui não sabia como trocava as fichas. Daí, tinha de jantar, subi eu com aquela merda daquele copinho cheio de ficha pro restaurante Aquarius, morrendo de vergonha, porque dinheiro e comida não se misturam, né? Mas daí o pessoal do restaurante ainda ficou rindo de mim porque diz que quem ganha no cassino coloca o copinho em cima da mesa pra mostrar pra todo mundo que ganhou.
Restaurante-cassino. Cassino-boate (to ficando viciada)... é uma boate e um wisky por noite... mas desta vez demos sorte (ou eles deram azar) porque nem bem chegamos, começou a tocar um samba... não me segurei... parou o pessoal todo pra olhar Mary e eu sambando... sou muito cara de pau, mesmo... e ninguém me conhece... melhorou... foda-se, então!
Depois teve um show com o Jazz de num-se-das-quantas... tão bonitinho... ele tá aprendendo a falar português (eu soube por uma brasileira que eles todos estão procurando aprender o português, pois isto aumenta as vendas, porque o brasileiro prefere conversar com quem fala o idioma e agora eles ficam no Brasil até lá para março)... mas voltando ao Jazz... ele é malabarista, mas um malabarista muito legal... é meio cômico... então, fica parecendo um stand up comedy, com coisas de equilibrismo no meio, misturado com muita música legal e uma iluminação maravilhosa.
Ah! Eu tenho de tirar uma foto da cortina do teatro Masquerade para vocês verem... linda demais... depois eu faço isto.
Kbô o show, fui dormir de novo. |
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