São 05:59 da manhã.
O táxi acabou de sair daqui de casa levando o Diego para o aeroporto.
Já estou com a cara inchada de chorar.
Segurei o tanto que pude enquanto ele esteve aqui, porque sei que tanto para mim quanto para ele seria muito difícil esta separação. E eu sempre tenho de aguentar, né? É tradição!
Afinal, muito embora eu tenha irmãos, nossa família é muito pequena: ele e eu. Assim nos acostumamos a viver.
Somos uma família peculiar. Um núcleo de dois náufragos que vem se salvando um ao outro ao longo desses quase 21 anos.
Vou sentir falta dele, apesar de tudo: da bagunça, da preguiça, do silêncio... afinal, acho que o amor deve ser isto: a gente querer ficar perto apesar de...
Agora já sei o que vou fazer: mergulhar na faxina... Só vou dar um tempinho para os vizinhos acordarem porque senão me expulsam do prédio.
Começa, para mim, uma nova fase aqui na Europa. Estou sentindo que vou passar por um período de introspecção e tenho de me cuidar para não cair em depressão. Atividade, atividade e atividade!
De alguma forma, acabaram-se as visitas. Licéa só em meados de setembro.
Vou ter de me reacostumar comigo mesma.
Acredito que foi muito difícil para vc, porque agora novamente, ter que se acostumar sem as pessoas, mas querida, nada de depressão, não na Europa, se eu pudesse ia te visitar, ai que vontade, não se deixe vencer, vai passear, não fique muito em casa.
ResponderExcluirBeijos, pensa que vc é uma vitoriosa é que está realizando o sonho da sua vida.
Darci, querida, você não tem idéia da tristeza que foram os dois primeiros dias. Mas em nenhum dos dias eu deixei de sair de casa... saí todo dia, nem que fosse pra ficar três horas na rua e voltar pra casa... fiz minha própria comida... fiz compras de supermercado... coisas assim para me ocupar.
ResponderExcluirMe senti muito triste, realmente, principalmente nesta semana do dia dos pais, que é especialmente difícil para mim... mas tô tocando o barco... é meu sonho e o estou realizando plenamente... e agradecendo a Deus a cada passo.